domingo, 15 de agosto de 2010

O queijo, o chocolate e a caminhada

Bah me atrasei pra atualizar esse blog hein minha gente.
Fazer o que, final do programa chegando, Lab bombando e muita coisa pra organizar, acabou que meus poucos momentos de folga viraram um ode ao descanso hehehe. Mas vou recuperando o atraso, começando com a viagem bacanérrima que fizemos para o vale de Gruyère.
O nome pareceu familiar? Sim, amigos, o queijo mesmo. Fomos visitar a fábrica Maison Gruyère, onde ganhamos amostras grátis. A visita não foi lá essas coisas, vou ser bem sincera, mas o ambiente era bacana e bonito, e a visita à vila logo em seguida compensou a pequena decepção.
A vila de Gruyère, sem querer cair em clichês mas já caindo, é um charme só. Fica no topo da montanha, onde tem um castelo abraçando o vale por cima. Uma ruela estreita é encrustada de prédios fofos e com sacadas com flores e bandeiras da Suiça (fomos lá justamente dia 1º de Agosto, que é um dia muito importante na história da Suiça). Tenho pra dizer que essa vila tem o maior número de fondues por quilômetro quadrado. Não é brincadeira!! E em todos o preço é o mesmo, então é só escolher o que tu acha o mais bonitinho. E foi o que fizemos! Curtimos uma overdose de fondue e raclette de queijo num restaurante.




Nessa mesma vila tinha um museu que parecia meio deslocado. Aparentemente quem fez tudo que tem lá dentro é o criador de um personagem daquele filme Alien. Então tinha ETs e criaturas estranhas em metal por toda parte. E conectado ao museu tinha um bar inspirado na... coluna vertebral. Sim. O teto, as cadeiras, as mesas, tudo com reproduções de ossos (principalmente vértebras). Estranho, mas eu amei hehehe.


De lá pegamos o trem até a fábrica de chocolates da Cailler. Aí sim, amigos, a história foi bem diferente. A programação da visita era bem interessante, mas o que compensou mesmo foi a degustação de TODOS os chocolates da Maison no final. Eu não aguentava mais chocolate, mas ainda provava mais um porque sabia que no dia seguinte eu pensaria "bah, não comi AQUELE um, que arrependimento!!". Então toquei pra baixo todos aqueles sabores maravilhosos, cremosos, aveludados e perfumados com toda vontade :)
Ah, e claro, comprei várias barras de souvenir pra mim e meus amigos brasileiros hoho



Com tanta energia no corpo, precisávamos extravasar. Então eu e mais três gurias resolvemos, ao invés de pegar o trem de volta pra casa com o resto do povo, fazer parte do trajeto a pé até a próxima estação, isso subindo e descendo uma baita montanha. Fizemos hiking por assim dizer. E dos puxados!!! Pernas e energia pra que te quero.
Mas valeu a pena... paisagens lindas, sensação de liberdade, indiada das boas! Vimos um lago mais que lindo encrustado no meio das montanhas, mais vilarejos, várias vaquinhas com sinos no pescoço (sim, as vacas suiças realmente tem que carregar os sinos). 


Tínhamos uma hora limite para chegar à estação, porque iríamos pegar o último ônibus da noite. Quando vimos que tava vindo uma tempestade daquelas, resolvemos cortar o caminho e tentar pegar o ônibus uma estação antes. Descemos a montanha e aguardamos pacientemente o ônibus escondidas dentro de uma parada de ônibus cheirando a merda de vaca (com o perdão da palavra). Aiinda bem que achamos abrigo, porque a tempestade veio com tudo!!! Quando o ônibus chegou, o alívio foi algo absurdo. Com ele fomos até a estação de trem, onde esperamos quase uma hora pelo último trem até Lausanne. 


Nem preciso dizer como dormi bem aquela noite né amigos...

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