segunda-feira, 26 de julho de 2010

O Festival que não era de Jazz, mas tinha música boa

Esta foi minha primeira aventura fora da EPFL com o povo do meu Lab. Eles alegremente me convidaram para acompanhá-los no Paleo Festival, em Nyon, um dos mais tradicionais festivais suiços.


Peguei carona com uma pós-doutoranda, a Charlotte, e seu namorado, Thomaz (que, inclusive, nasceu em Recife, e lá morou por um ano. Papai português lhe ensinou nossa bela língua, então tivemos um papo mais caseiro, uma satisfação). A viagem que deveria durar 30 minutos levou 1h45min por causa do tráfego em função do festival. Como não queríamos perder um dos shows (da Olivia Ruiz), as moçoilas do veículo automotor (eu, Charlotte e a Chhavi) sairam do mesmo e literalmente pularam a cerca que dava acesso ao pátio do festival, enquanto o Thomaz produzia paciência para aguardar na fila e estacionar o carro.


Após enfrentar um engarrafamento humano na entrada do festival, fomos direto para o concerto da Olivia, que estava lindo, aliás. Não conhecia essa moça francesa, mas ela é bem bacana, toca umas músicas fofas e tinha um cenário super lindo com flores. A banda dela tinha alguns instrumentos bem diferentes, e eu adoooro isso, então estava bem faceira.



Thomaz conseguiu nos encontrar depois da Olivia, então rumamos para o show de um cara com voz de mulher esganiçando terrivelmente. Aguentamos o tanto que a chuva durou, já que  precisávamos de abrigo, hehehe. 
Depois desta gralha citada, encontramos o Bruno e fomos comer comida malasiana. Só digo uma coisa --> PIMENTA!!! Mas tava boa, sério. Principalmente depois que afoguei a pimenta com um delicioso cupcake chamado "Canelet de Bordeaux", feito de baunilha e rum, bem tostadinho por fora e fofo por dentro. Sabem a palavra que uso para estas situações né, então nem vou falar.
Nah, não tem como não falar... SATISFAÇÃO!!!


Em seguida demos uma volta no Festival (ele estava BOMBANTE, muita gente!!) e fomos ao show do Charlie Winston, que toca uma mistura de folk/pop/rock/blues. Me informei com o povo por lá, pelo jeito esse cara curte inovar bastante em cada cd, por isso ele não toca um único estilo musical definido. Foi super bom, dançamos e cantamos junto com o cara, bem divertido. Muito engraçado ver os super pesquisadores assim tão descontraídos. Não que no Lab tenha alguma seriedade, pelo menos no caso desse Lab, mas né é outra coisa num festival!
Demos mais umas voltas, nos jogamos no gramado ao redor de umas tochas de fogo que se movimentavam curtindo uma Rivella (o refrigerante fabricado e encontrado apenas aqui na Suiça) e conversando. Vou ter que comentar dessa interessante tenda de bebidas que tinha por lá... Em que outro lugar do planeta tem uma tenda de LEITE com o desenho de uma super vaca num festival de música? É, acho que só aqui mesmo...


Enquanto o animado Christophe e sua esposa grávida resolveram curtir o festival até o fim, eu eChhavi voltamos para Lausanne de carona com o Bruno (que aliás ficou fingindo que não lembrava onde estava o carro dele... e eu acreditei, já que caminhamos uns 900km até chegar no dito cujo!). Dormi que nem pedra no caminho de volta, e tenho para dizer que meus dois companheiros de carro ficaram bastante impressionados ao passar pelo Red Light District (lembram das prostitutas né?!) quando chegamos no Planète Bleue.
No outro dia tinha que estar "inteira" para o Lab, então dei um jeito de tomar banho e dormir. Mas valeu muito a pena essa indiada, sem dúvida. O Paleo foi 10.

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